Há alguns anos, o Rotary Club Chimarrão iniciou o trabalho de recuperação da mata ciliar às margens do Arroio Castelhano. Com o objetivo de conhecer de perto este trabalho, o estudante do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco, com sede em Recife, está desde o dia 3 de março fazendo um estágio acompanhado obrigatório em Venâncio Aires. Marcus Aurélio Camelo de Sousa estuda em Recife, porém, reside em Olinda e está estagiando no escritório Ilex Consultoria Ambiental Ltda., localizado à ruaTiradentes, 1220, de propriedade da engenheira florestal, Maria Luiza Santos. Sousa conta que a sua vinda a VenâncioAires se deu por meio de um intercâmbio do Rotary e por indicação de uma professora da Universidade de Viçosa, MG, e de Recife, PE, que conheceu o projeto por intermédio de um ex-aluno de Maria Luiza. Logo após o início, a engenheira florestal gravou um vídeo sobre o programa de recuperação da mata ciliar das margens do arroio Castelhano e o divulgou para a revista Brasil Rotário, de São Paulo, que o divulgou em nível de Brasil e de mundo. Também foi por intermédio deste vídeo que a professora de Sousa tomou conhecimento do projeto e o aconselhou a fazer o estágio acompanhado obrigatório aqui em Venâncio Aires. Em função disso, em dezembro de 2013, Sousa veio para o Rio Grande do Sul e em janeiro deste ano, procurou Maria Luiza para tratar e concretizar o estágio, que se estenderá até o dia 3 de abril. Desde o início até agora, Sousa conheceu o reflorestamento local; licenciamentos ambientais – cada estado tem o seu próprio Código Florestal; serrarias; viveiristas florestais; extensões rurais, servindo junto com Maria Luiza de mediador entre dois proprietários de terras; beneficiamento da erva- mate, entre outras atividades. “A oportunidade no estágio é rever tudo o que aprendi na teoria no curso e colocar em prática. A experiência com uma profissional experiente nesta área será fundamental para no futuro, desenvolver o meu trabalho. Tudo o que aprendi na teoria na universidade, vejo ocorrendo na prática aqui em Venâncio Aires”, frisa. Sousa não descarta a possibilidade de no futuro, vir a trabalhar no município ou mesmo no Estado, pois a oferta de trabalho na área da engenharia florestal em Pernambuco, é reduzida.
